domingo, 1 de dezembro de 2013

Energia


A palavra “energia” aparece frequentemente no vocabulário e nas nossas vidas, face às preocupações com o esgotamento dos recursos energéticos e com a crescente utilização de energias ditas “alternativas”para evitar a poluição do meio ambiente.

A energia é utilizada nas mais diversas actividades do homem, numa procura diária de melhor qualidade de vida. Mas o seu consumo implica pensar na preservação do ambiente para assegurar o futuro das gerações vindouras.

A sociedade actual utiliza a energia como se não existissem limites. Neste sentido, um dos maiores problemas ambientais que o planeta enfrenta são as alterações climáticas. Uma alternativa ao modelo actual consiste em promover o uso das energias renováveis e, obviamente, pressupõe que se abandonem hábitos de consumo incorrectos, privilegiando a eficiência energética e a utilização racional da energia.

Os nossos hábitos diários, no que se refere ao consumo da energia, reflectem-se directa ou indirectamente no meio que nos rodeia (esgotar os recursos; incrementar a produção de resíduos, etc.). É importante que tenhamos consciência deste facto e que urgentemente adquiramos hábitos mais amigos do ambiente.


A Energia é...

…um recurso imprescindível para que possa existir vida no nosso planeta. Precisamos da energia para nos movermos, para comunicarmos, para assegurar a iluminação e o conforto térmico nas nossas casas.


Formas de energia

A energia existe na Natureza em diferentes formas e, para que possa ser utilizada, necessita de ser transformada.

Eis algumas das formas de energia disponíveis:



Fontes de energia


As fontes de energia dividem-se em dois tipos:

• Fontes renováveis ou alternativas
• Fontes não renováveis ou fósseis


Fontes de energia não-renováveis

As fontes de energia não renováveis são aquelas que se encontram na natureza em quantidades limitadas e se extinguem com a sua utilização. Uma vez esgotadas as reservas não podem ser regeneradas.


Combustíveis Fósseis

Actualmente, o desenvolvimento económico das sociedades modernas, nomeadamente das mais industrializadas, tem sido atingido à custa da dependência contínua do uso de energia originária de combustíveis fósseis (carvão, gás natural e petróleo).

Estes combustíveis, fontes de energia não renováveis, formaram-se ao longo de milhões de anos, através da decomposição de plantas e animais. No entanto, a sua exploração desenfreada, que se verifica nos nossos dias conduzirá, num futuro próximo, ao esgotamento deste recurso energético. A energia é considerada como responsável por 60% dos problemas ambientais existentes, São consideradas “fontes sujas” já que a sua utilização é causa directa de importantes danos para o meio ambiente e para a sociedade: destruição de ecossistemas, danos em bosques e aquíferos, doenças, redução da produtividade agrícola, chuvas ácidas, efeito de estufa e o consequente aquecimento do planeta, diminuição da camada de ozono, marés negras etc.

Outra limitação deste tipo de energia é a dependência nacional face aos mercados internacionais, originada pela ausência de recursos energéticos fósseis em território português. A sua distribuição geográfica não homogénea, acarreta problemas de natureza sócio-económica.


Sabia que…

As reservas dos combustíveis fósseis são as seguintes:

• Petróleo - 40 anos
• Gás natural 60 anos
• Carvão 200 anos


Carvão

O carvão é uma rocha orgânica com propriedades combustíveis, constituída maioritariamente por carbono. Inicialmente, o carvão era utilizado em todos os processos industriais e, ao nível doméstico, em fornos, fogões, etc.

A sua queima, conduz à formação de cinzas, dióxido de carbono, dióxidos de enxofre e óxidos de azoto, em maiores quantidades do que os produzidos na combustão dos restantes combustíveis fósseis.


Petróleo

O petróleo é um óleo mineral, de cor escura e cheiro forte, constituído basicamente por hidrocarbonetos. A refinação do petróleo bruto (ou crude) consiste na sua separação em diversos componentes e permite obter os mais variados combustíveis e matériasprimas.

As primeiras fracções da refinação (isto é, os primeiros produtos obtidos) são os gases butano e o propano, que são separados e comercializados individualmente. No entanto, podem também ser misturados com o etano constituindo, assim, os gases de petróleo liquefeitos (GPL).

Trata-se de um combustível muito nocivo para o ambiente em todas as fases do seu consumo:

• durante a extracção, devido à possibilidade de derrame no local da prospecção;
• durante o transporte, o perigo advém da falta de fiabilidade dos meios envolvidos,
bem como, da utilização de infra-estruturas obsoletas;
• na refinação, o perigo de contaminação através dos resíduos das refinarias é uma
realidade e
• no momento da combustão, devido à emissão para a atmosfera de gases com efeito
de estufa



Gás natural

O gás natural é um combustível fóssil com origem muito semelhante à do petróleo bruto, ou seja, formou-se durante milhões de anos a partir dos sedimentos de animais e plantas. Tal como o petróleo, encontra-se em jazidas subterrâneas, de onde é extraído. A principal diferença prende-se com a possibilidade de ser usado tal como é extraído na origem, sem necessidade de refinação.

Constituído por pequenas moléculas apenas com carbono e hidrogénio, o gás natural apresenta uma combustão mais limpa do que qualquer outro derivado do petróleo. Acresce também, que no que respeita à emissão de gases com efeito de estufa (dióxido de carbono, dióxido de enxofre e óxidos de azoto), a combustão do gás natural apenas origina dióxido de carbono e uma quantidade de óxidos de azoto muito inferior à que resulta da combustão da gasolina ou do fuelóleo.


Combustíveis Nucleares

O recurso à energia nuclear surgiu como uma solução possível face ao problema do efeito de estufa (não são emitidos gases poluentes para a atmosfera; contribui para a diversificação das fontes de energia, diminuindo a vulnerabilidade do país às oscilações de preço dos combustíveis fósseis; etc.) mas os riscos inerentes à produção de energia eléctrica recorrendo a esta fonte (perigo de explosão nuclear e de fugas radioactivas; produção de resíduos radioactivos; contaminação radioactiva; poluição térmica etc.), sem esquecer também o custo elevado de construção e manutenção das instalações, contribuem significativamente para que o uso desta fonte de energia continue a ser encarada, por muitos, como um risco desaconselhável.


Fontes de energia renováveis

Fazer um uso racional da energia, sem pôr em causa o bem-estar e a qualidade de vida, é o grande desafio que se coloca aos consumidores actuais. A energia renovável é obtida através de fontes naturais, capazes de se regenerar, não sendo possível estabelecer um fim temporal para a sua utilização; consideram-se por isso, virtualmente inesgotáveis, mas limitadas em termos da quantidade de energia que é possível extrair em cada momento.


Vantagens:

• São fontes inesgotáveis de energia;
• Apresentam reduzidos efeitos negativos sobre o ambiente (não conduzem à emissão de gases de efeito de estufa);
• Contribuem para reduzir a dependência energética do nosso país (a importação) de fontes de energia fósseis;
• Conduzem à investigação de novas tecnologias que permitam melhorar a eficiência energética.

Desvantagens:

• Algumas têm custos elevados na sua implementação, devido ao fraco investimento neste tipo de energia
• Podem causar impactos visuais negativos no meio ambiente
• Pode gerar-se algum ruído, no caso da exploração de alguns recursos energéticos


Energia solar

É a energia que deriva dos raios solares que pode ser convertida pela via fotovoltaica para produzir electricidade ou pela via térmica para produzir calor e/ou electricidade.

A energia solar é importante na preservação do meio ambiente, pois tem muitas vantagens sobre as outras formas de obtenção de energia, como: não ser poluente, racional, não precisar de turbinas ou geradores para a produção de energia eléctrica, não requer manutenção e não consome nenhum combustível, mas tem como desvantagem a exigência de altos investimentos para o seu aproveitamento.



Sabia que…

• O Sol irradia anualmente o equivalente a 10.000 vezes a energia consumida pela população mundial durante o mesmo período.

• O nosso país é, a nível europeu, dos que tem mais horas de sol por ano: 2200 a 3000 hoas.


Energia solar térmica

A energia solar térmica, traduz-se na quantidade de energia que um determinado corpo é capaz de absorver, sob a forma de calor, a partir da radiação solar incidente no mesmo. A utilização desta forma de energia implica saber captá-la e armazená-la. Com níveis de insolação adequados, um sistema solar térmico poderá cobrir, na totalidade as necessidades de aquecimento de água. Existe mais do que um tipo de colector solar, sendo o painel solar o mais comum.

A orientação e inclinação dos painéis influencia muito a eficiência dos aparelhos. A orientação preferencial é Sul. A inclinação é variável conforme a estação do ano, sendo maior durante o Inverno e menor no Verão.


Vantagens:

Tanto na sua forma mais simples, obtenção de água quente, como em outras aplicações, a significativa poupança energética e económica (que chega a atingir em alguns casos mais de 80%), e ainda a grande disponibilidade de
tecnologia no mercado, são factores que transformaram a energia solar térmica uma das mais comuns, vantajosas e atractivas formas de energia renovável.


Desvantagens:

O elevado investimento inicial na instalação solar, apresenta-se por vezes como o maior entrave ao desenvolvimento desta solução.


Sabia que…

• O aquecimento da água representa em média, cerca de 30% das emissões de gases de efeito de estufa de um lar.


Energia solar fotovoltaica

A Energia Solar Fotovoltaica é uma fonte de energia renovável obtida pela conversão de energia luminosa em energia eléctrica, por intermédio de células fotovoltaicas.


Vantagens:

- Facilidade de manutenção (apenas é necessário proceder.se periodicamente à sua limpeza

- A possibilidade de armazenar a electricidade gerada em baterias;

- Poluição reduzida , principalmente na fase de operação“

- Contribuição para a redução da dependência externa, em termos de importação de combustíveis fósseis.

- Não produz cheiros ou ruídos


Desvantagens:

- Os custos de implementação

- As condicionantes inerentes à natureza da energia solar - as alterações de luz ao longo das 24 horas, a presença de condições climatéricas desfavoráveis (chuva, nuvens) e o sombreamento causado por árvores ou edifícios que reduzem o output do sistema

- Impactes negativos durante as fases de produção, construção e desmantelamento.

- Baixo rendimento, isto é, uma baixa conversão da energia solar em energia eléctrica.



Sabia que…

Em termos de produção de electricidade, os painéis fotovoltaicos devolvem a energia empregue na sua construção em cerca de 3 anos e emitem, relativamente a uma central térmica convencional, menos 20% de CO2 para a mesma quantidade de electricidade produzida.


Em dias nublados ou chuvosos, os painéis fotovoltaicos funcionam?

O que transforma o espectro solar em energia é a intensidade da luz, quando o dia é de céu sem nuvens o painel produz 100% da sua capacidade. Quando a insolação diminui de intensidade, reduz-se também a capacidade de geração. Porém, mesmo em dias nublados ou chuvosos o painel gera energia.


Energia eólica

O vento é uma fonte de energia renovável, limpa e inesgotável e pode ser aproveitada para a produção de electricidade. Este aproveitamento é feito recorrendo aos aerogeradores de grande dimensão, os quais podem ser implantados em terra ou no mar e estar agrupados em parques ou isolados


Vantagens:

- A energia eólica pode ser aproveitada até ao máximo do seu potencial porque é uma energia limpa, não causa poluição atmosférica (não produz dióxido de carbono, dióxido de enxofre ou óxidos de azoto responsáveis pelo "efeito de estufa" e pela "chuva ácida") e não produz ou utiliza qualquer material radioactivo.


Desvantagens:

- Impactos ambientais, eventualmente desfavoráveis, traduzem-se num aumento do ruído nas suas proximidades e no considerável efeito visual e paisagístico proporcionado pelas elevadas dimensões das torres e das pás dos aerogeradores.

- Interferências electromagnéticas que podem perturbar os sistemas de telecomunicações e mortalidade de aves causada pelas pás em movimento.


Sabia que…

• A velocidade mínima de vento necessária para as pás entrarem em funcionamento ronda os 10-15 Km/h.

• Em caso de tempestade as pás e o rotor são automaticamente travados quando a velocidade do vento for superior a 90 Km/h. Uma vez travado, o aerogerador pode suportar velocidades de 200 Km/h sem sofrer danos. Possuem ainda protecção contra raios..



Energia hídrica

A energia hídrica corresponde à energia mecânica existente num curso de água, que durante centenas de anos foi usada na operação de moinhos e que actualmente é usada para produzir energia eléctrica.

O aproveitamento dos cursos de água, para produção de energia eléctrica, é o melhor exemplo de aproveitamento de Energias Renováveis em Portugal. No séc. XX o aproveitamento desta energia foi efectuado através da construção de barragens de média ou grande capacidade. Recentemente a energia hídrica tem sido aproveitada por mini ou micro hídricas.


Energia da biomassa

Através da fotossíntese, as plantas capturam energia do sol e transformam-na em energia química. Esta energia pode ser convertida em várias formas de energia: electricidade, combustível ou calor. As fontes orgânicas que são usadas para produzir energia usando este processo são chamadas de biomassa.

Principais formas aproveitáveis de biomassa no estado bruto:

• Produtos e resíduos agrícolas

• Madeira

• Resíduos florestais

• Resíduos animais

• Resíduos de alimentos

• Resíduos sólidos

• Plantas aquáticas e algas


Podemos considerar várias fontes energéticas de origem natural:

• biomassa sólida;

• biocombustíveis gasosos;

• biocombustíveis líquidos.


Biomassa sólida

Tem como fonte os produtos e resíduos da agricultura (incluindo substâncias vegetais e animais), os resíduos da floresta e das indústrias conexas e a fracção biodegradável dos resíduos industriais e urbanos.


Biocombustíveis gasosos: biogás

Tem origem nos efluentes agro-pecuários, da agro-indústria e urbanos (lamas das estações de tratamento dos efluentes domésticos) e ainda nos aterros de RSU (Resíduos Sólidos Urbanos).Este resulta da degradação biológica anaeróbia da matéria orgânica contida nos resíduos anteriormente referidos e é constituído por uma mistura de metano (CH4) 60 % e 40% CO2.


Biocombustíveis líquidos

Existe uma série de biocombustíveis líquidos com potencial de utilização, todos com origem em "culturas energéticas": biodiesel, etanol e metanol.


Sabia que…

• A Biomasas é a única fonte de energia renovável poluente? Uma vez que há a queima de resíduos orgânicos para obter energia, o que origina a libertação para a atmosfera de dióxido de enxofre e óxidos de azoto.


Energia dos oceanos

Assim como a que se origina dos ventos e do sol, a energia vinda das águas dos oceanos é classificada como limpa e auto-sustentável. No entanto, encontra-se em fase de pesquisas e portanto não é, ainda, um recurso muito explorado.


Existem várias formas potenciais de aproveitamento da energia dos oceanos:

• Ondas
• Gradiente de temperatura (Térmica)
• Marés


Energia das Marés

A deslocação das águas do mar constitui uma fonte de energia causada, principalmente, pela atracção gravítica da lua sobre os oceanos. Para transformar esta fonte são construídos diques que envolvem a praia. Quando a maré enche a água entra e fica armazenada no dique, ao baixar a maré, a água sai pelo dique como em qualquer outra barragem.

Para que este sistema funcione, são necessárias marés e correntes fortes e existir um aumento do nível da água de pelo menos 5,5 metros na transição de maré - baixa para maré-alta. A energia das marés pode ser aproveitada para a produção de energia eléctrica.


Energia das Ondas

Corresponde à energia cinética do movimento ondular, pode ser usada por uma turbina para produção de electricidade, embora os mecanismos para retirar energia das ondas ainda estejam em fase de desenvolvimento.


Energia térmica dos Oceanos

É uma forma de energia resultante da diferença de temperatura entre as camadas superficiais e profundas dos oceanos, A superfície é mais quente devido ao contacto com os raios solares, enquanto as partes menos elevadas são mais frias. No entanto, é necessária uma diferença de 21 graus Celsius entre a superfície e o fundo do oceano para que se possa fazer esse aproveitamento. Esta fonte de energia está a ser usada no Japão e no Havai, mas apenas a título experimental.


Energia geotérmica

Esta energia pode ser definida como o “calor” ou energia térmica que pode ser recuperada directamente a partir da água, no estado líquido ou gasoso, existente no interior da Terra, aproximadamente a 6500 Km abaixo da superfície terrestre, onde a temperatura é superior a 4200ºC. Os vulcões, as fumarolas e as termas são manifestações conhecidas desta fonte de energia.

Esta forma de energia é utilizada para: estações termais para fins medicinais e de lazer, aquecimento ambiente e águas sanitárias, estufas e instalações industriais e, ainda, para produção de electricidade.


Sabia que…

• A energia geotérmica equivale a 50.000 vezes a energia que se obtém de todos os recursos.



USO EFICIENTE DA ENERGIA
Na Habitação

Iluminação

Os custos de iluminação representam cerca de 15% da factura da electricidade. Na maior parte dos casos, uma parte considerável dos custos pode ser evitada. Fique a saber como pode reduzir a sua factura de electricidade.


• Utilize, sempre que possível, luz Natural

Sempre que as características das instalações o permitam, opte por aproveitar a luz natural proveniente do Sol. Esta luz, além de não ter encargos económicos, cria um ambiente mais saudável.


• Que Lâmpada escolher?

Existem 4 tipos de lâmpadas para uso doméstico, das quais as mais económicas são as fluorescentes e as fluorescentes compactas. Este tipo de lâmpadas emitem a mesma luz que uma lâmpada incandescente convencional, gastando menos 80% de energia.

INCANDESCENTE NORMAL - Apenas deve ser utilizada nos casos em que não é possível a sua substituição por tecnologia fluorescente. Apresenta níveis de eficiência reduzidos.

HALOGÉNEO - Embora esteja a ser bastante utilizada nas novas construções, a eficiência energética e os custos de exploração são desfavoráveis quando comparadas com as fluorescentes compactas.

FLUORESCENTES - As fluorescentes tubulares são recomendadas para espaços como cozinhas, corredores, escritórios, aparcamentos e outros locais cuja componente estética não seja essencial.

FLUORESCENTES COMPACTAS - Este tipo de lâmpadas apresentam um consumo de energia 80% inferior às lâmpadas normais. São a melhor opção para espaços onde seja necessário iluminação permanente, interior ou exterior. No que respeita à iluminação de interiores, existem soluções estéticas comparáveis às oferecidas pelas lâmpadas de halogéneo (tectos falsos) ou pelas incandescentes (candeeiros).


Atenção:

Embora a lâmpada incandescente custe cerca de 4vezes menos do que a fluorescente compacta verifica-se, na prática, que há a necessidade de substituir a incandescente muito mais vezes que a fluorescente, já que esta apresenta um tempo de vida superior em 10 vezes.


Dicas:

• Desligue a iluminação sempre que não necessite.

• Pinte as paredes e o tecto de cores claras, que reflitam melhor a luz, reduzindo a necessidade de iluminação artificial.

• Adquira candeeiros que permitam uma boa iluminação de forma a evitar o uso de lâmpadas de maior potência.

• Não deixe as luzes acesas em divisões vazias. Poderá instalar sensores de presença em algumas divisões.

• Substitua os interruptores comuns por outros que permitam regular a intensidade de iluminação.

• Onde for possível, use uma única lâmpada de maior potência, em vez de várias lâmpadas de potência mais baixa.

• Ao desactivar uma ou mais lâmpadas fluorescentes, não esqueça de desligar também o reactor, caso contrário, ele continuará a consumir energia eléctrica, reduzindo a sua vida útil.

• Tente manter as lâmpadas e os globos ou protectores bem limpos, para que a energia gasta seja aproveitada na totalidade.



Electrodomésticos


Ar Condicionado

Dicas:

• Feche as portas e janelas ao ligar o ar condicionado para evitar saída ou entrada de calor.

• Ligue o ar condicionado apenas quando for estritamente necessário.

• Regule o termóstato para evitar frio ou calor em excesso. Por cada grau a mais de temperatura, verifica-se um aumento de 7% no consumo de energia.

• Recorra ao temporizador para evitar esquecer-se do aparelho ligado.

• Proteja a parte externa do aparelho da incidência do Sol, sem bloquear as grades de ventilação.

• Não tape a saída de ar do aparelho.

• Limpe os filtros periodicamente, para não prejudicar a circulação do ar.







Televisão

Dicas:

• Não deixe a televisão ligada quando não estiver a ver.

• Não ligar a televisão só para servir de companhia.

• Utilize a função de temporizador sempre que queira adormecer com a televisão ligada.

• Desligar a televisão no botão e não apenas no comando. Durante o período em que se encontra em stand-by a televisão continua a consumir energia.


Termoacumulador e Esquentador

Dicas:

• Dar preferência aos aparelhos equipados com controlo de temperatura ou temporizador. A temperatura do termóstato não deverá estar acima dos 60ºC. Se tem que misturar água fria, é porque está a gastar energia desnecessariamente.

• Sempre que não estiver a utilizar o esquentador, desligue a chama piloto.

• Instale o esquentador perto das divisões que necessitam de água, pois evitará as perdas de calor que podem ocorrer durante o seu transporte. No entanto, nunca instale este aparelho em casas de banho.

• As caldeiras e os colectores solares são óptimas opções para aquecer a água.

• Na utilização do esquentador ter em atenção a libertação de monóxido de carbono.

• Não ligar o aparelho vazio à rede eléctrica.

• Isole adequadamente as canalizações de água quente.

• Utilize torneiras e chuveiros eficientes - poupa 40% a 70% de água.

• Se possível combinar o termoacumulador com a instalação de painéis solares térmicos.

• Se for de férias regule o termóstato para a temperatura mínima possível ou, se possível, desligar o termoacumulador.

• Reduzir o tempo dos duches. Poupar água ajuda a diminuir o consumo de energia.

• Privilegiar o funcionamento do termoacumulador no período nocturno, com vantagens acrescidas se dispuser de tarifa bi-horária.


Microondas

Dicas:

• Constitui uma boa alternativa ao fogão e forno, quando se trata de confeccionar pequenas refeições. Pode reduzir cerca de 70% na utilização da energia.

• Sempre que tiver tempo descongele os alimentos ao natural.

• Utilizar os suportes apropriados para aquecer dois pratos em simultâneo.

• Manter o interior limpo. A presença de restos orgânicos pode levar a um maior consumo de energia



Ferro de Engomar

Dicas:

• Procure utilizá-lo o menor número de vezes possível.

• Deve ser usado quando houver uma grande quantidade de roupa para passar.

• Utilize a temperatura correcta para cada tecido.

• As roupas mais delicadas devem ser passadas primeiro pois necessitam de menos calor.

• Desligue o ferro um pouco antes de terminar. Ele manter-se-á quente durante o tempo necessário para acabar a sua tarefa.

• Evite ligar o ferro eléctrico nos horários em que muitos outros aparelhos estejam ligados, pois sobrecarrega a rede eléctrica.


Computador

Dicas:

• Desligue o computador, o monitor, a impressora e todos os equipamentos periféricos, quando não estão a ser utilizados.

• Programe as definições do computador para este se desligar automaticamente (hibernar).

• Se possível, evite imprimir os documentos, pois para além de poupar papel e tinteiros, poupa energia.

• Opte por equipamentos que contenham a etiqueta Energy Star, que identifica os equipamentos mais eficientes do ponto de vista energético, com capacidade para reduzir o consumo em modo stand-by.

• Opte por computadores portáteis, são mais económicos podendo consumir até menos 90% de energia.


Máquina de lavar a loiça

Dicas:

• Na compra da máquina escolha uma com maior eficiência (Classe A).

• Economize água e energia lavando com a carga máxima indicada pelo fabricante.

• Mantenha os filtros sempre limpos.

• Passe a loiça por água para retirar a maior parte da sujidade, assim pode utilizar um programa com menor duração e temperatura.

• Utilize o ciclo de lavagem mais adequado e que permita uma maior economia de energia.

• Se possível, programe as lavagens para um período nocturno, o que será mais vantajoso se dispuser de tarifa bi-horária.

• Evite o ciclo de pré-lavagem, que deve apenas utilizar com loiça muito suja.


Fogão e Forno

Dicas:

• Na compra de um fogão ou forno tenha em conta os consumos energéticos do equipamento e escolha, preferencialmente, um equipamento classe A.

• Ao cozinhar, a chama o placa eléctrica não deve ser maior que a base da panela.

• Mantenha panela tapada enquanto cozinha.

• Descongele os alimentos um pouco antes de os cozinhar.

• Desligue o forno ou placa eléctrica algum tempo antes de finalizar o cozinhado.

• Não abra desnecessariamente a porta do forno uma vez que desperdiça energia.

• Verifique se a porta do forno veda bem, e não deixa escapar o calor.

• O uso de recipientes de cerâmica ou vidro permite baixar cerca de 25ºC a temperatura necessária ao cozinhado, pois estes materiais retêm melhor o calor.

• Mantenha os bicos do gás, as placas e o forno limpos, pois assim o calor irá reflectir-se melhor, consumindo menos energia no processo.

• Se vai colocar mais que um tabuleiro no forno, não se esqueça de deixar espaço entre eles de forma a permitir que o calor circule no meio.

• Se está a ponderar a escolha entre um forno eléctrico ou a gás, a opção pelo o gás é muito mais económica.

• Um forno com ventilação cozinha mais depressa, gastando menos energia.


Máquina de lavar a roupa

Dicas:

• Na compra do equipamento escolha o que é classificado como o mais eficiente energeticamente (Classe A).

• Economize água e energia lavando a quantidade máxima de roupa indicada pelo fabricante.

• Mantenha o filtro sempre limpo.

• Evite a pré-lavagem, excepto quando a roupa está muito suja.

• Utilize preferencialmente programas de baixas temperaturas. Seleccione a tecla económica. 80 a 90% do consumo total de um ciclo de lavagem deve-se ao aquecimento da água. Ao diminuir a temperatura de lavagem de 60ºC para 40ºC, pode-se economizar até 46%.


Máquina de secar a roupa

Dicas:

• Quanto mais centrifugada for a roupa na máquina de lavar, a máquina de secar não terá necessidade de ser tão utilizada. a secagem pela centrifugação é 70 vezes mais económica que a da máquina de secar.

• Se a máquina de secar tiver um dispositivo de medição da humidade, utilize-o, pois este irá desligar-lhe a máquina quando as roupas estiverem secas.

• Seque os tecidos leves e os pesados em separado. Desta forma terá toda a roupa seca em simultâneo.

• Na compra do equipamento escolha o que é classificado como o mais eficiente energeticamente (Classe A).

• Utilize a máquina na sua capacidade de carga máxima.

• Sempre que possível opte por secar a roupa ao ar livre.

• Programe a secagem para um período nocturno.

• Confirmar se o tubo da máquina, para o exterior, é o mais curto possível, de modo a aumentar o rendimento da secagem.


Frigoríficos e Combinados

Dicas:


• Deve evitar abrir desnecessariamente a porta, uma vez que a abertura das portas pode representar até 20% do consumo global do electrodoméstico.

• Não encha demasiado o frigorífico, para deste modo o ar circular livremente entre os alimentos.

• Opte por um "amigo do ambiente", que não use CFC's prejudiciais à camada do Ozono.

• Quando se ausentar de casa por períodos prolongados, se possível, esvazie o frigorífico desligue-o da tomada.

• Verifique o estado das borrachas, caso estas não vedem correctamente deverão ser substituídas.

• Opte por um frigorífico de classe de eficiência A ou superior.

• Não se esqueça que um frigorífico maior e mais eficiente pode não gastar menos do que um frigorífico adequado ás suas necessidades mas classificado como menos eficiente.

• Não deixe acumular gelo nas paredes do frigorífico ou da arca congeladora, descongele-os regularmente.

• A instalação do aparelho deve ser feita em local bem ventilado, evitando a proximidade do fogão e de aquecedores ou áreas expostas ao sol, deixando espaço entre as paredes e o electrodoméstico (entre 5 a 10 cm). Siga sempre as recomendações de instalação do fabricante.

• Coloque a comida em recipientes de modo a reduzir as trocas de água entre os alimentos e o ar interior do frigorífico.

• Nunca guarde alimentos quentes no frigorífico, porque o choque de temperaturas provoca a sua deterioração e um aumento do consumo de energia, para manutenção da temperatura.

• A regulação do termóstato é muito importante (as temperaturas recomendadas são entre 3 a 5ºC para o frigorífico e -15ºC para o congelador), escolha a temperatura de acordo com a utilização do aparelho, de forma a impedir a formação de gelo.

• Afastar a grelha traseira (condensador), no mínimo, 5cm da parede, e limpa-la pelo menos uma vez por ano. A acumulação de pó e sujidade dificulta a troca de calor do condensador com o meio ambiente e consequente redução de eficiência e aumento do consumo.

A Etiqueta Energética



A etiqueta energética consiste num rótulo informativo sobre a eficiência energética e outras características dos equipamentos domésticos. A existência deste rótulo permite ao cidadão, dispor de informação adicional acerca dos custos e funcionamento do equipamento. Desta forma dispõe de mais um factor de escolha na altura de aquisição do equipamento.

A etiqueta classifica os equipamentos conforme o seu nível de eficiência energética, desde a letra A (o mais eficiente) até ao G (o menos eficiente), mas também indica vários dados de consumo como por exemplo a electricidade, a água ou o ruído.

Muito embora esta classificação se aplique à maioria dos aparelhos, existem equipamentos para os quais apenas é permitida a comercialização das classes A e C (alguns frigoríficos). Existe ainda uma classificação especial para frigoríficos de eficiência superior (Classe A+).


O modo Stand-by

“Stand-by" significa que o aparelho está em repouso. Quando os equipamentos estão em modo stand-by, continuam a consumir energia eléctrica. Se a luz da sua televisão, leitor de DVD, micro-ondas,computador… permanecer ligada, é porque estes aparelhos continuam ligados. Existem formas de conceber produtos que conseguem reduzir o consumo em standby/OFF em 90%.


Sabia que…

O consumo dos equipamentos em stand-by pode representar cerca de 12% do seu consumo anual de electricidade.


Dicas:

• Desligue o carregador do telemóvel da tomada quando não está a ser utilizado.

• Desligue os equipamentos no botão ou da tomada, e não apenas no comando.

• Se pretende adquirir um novo equipamento, verifique as referências ao seu consumo em stand-by na ficha técnica do Manual do Utilizador, e pondere este critério na escolha do seu equipamento.

• No caso do equipamento electrónico, procure os aparelhos que têm a etiqueta Energy Star, que visa a redução do consumo de energia daqueles equipamentos em modo de stand-by.

• No caso de dispor de muitos equipamentos ligados no mesmo local (computador, impressora, etc.), compre uma extensão com um interruptor (de preferência sem luz). Assim poderá cortar a alimentação de todos os equipamentos depois de os desligar.


Na Construção

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NA CONSTRUÇÃO

Orientação

O Sol é uma fonte de luz que pode e deve ser aproveitada em casa. A orientação do edifício deverá estar optimizada para as diferentes estações do ano. O objectivo de uma boa orientação do edifício é receber grande incidência de calor no Inverno e evitar a sua entrada durante o Verão. A fachada principal dos edifícios deve estar
direccionada para sul (convenientemente protegida para evitar a entrada de sol no Verão) e deverá conter a maior área de envidraçados. A parte da casa virada a norte deve apresentar o mínimo de janelas possível, para evitar a saída de calor no Inverno.



Isolamento

O correcto isolamento das superfícies pode reduzir até 30% do consumo de energia. Durante o Inverno, estima-se que mais de 50% da energia utilizada para o aquecimento se perde por falta de isolamento, através das paredes, tecto e soalho. O isolamento pode ser alcançado recorrendo a vários tipos de materiais e técnicas.

Coberturas: Utilize placas de poliestireno expandido, poliestireno extrudido (“roofmate”), lãs minerais (rocha e vidro), poliuretano, etc., para isolar a laje ou telhados da sua habitação;

Paredes exteriores: Na construção de uma casa aplicar sempre isolamento continuo, no interior da parede dupla ou no exterior da parede, de poliestireno expandido, poliestireno extrudido ou outro material isolante. A aplicação exterior é recomendada em remodelações de edifícios.

Pontes Térmicas: (vigas, pilares, intersecção com lajes, ombreiras de portas e janelas). Quando o isolamento é efectuado em parede dupla é necessário isolar as pontes térmicas, de modo a evitar o aparecimento de humidade e manchas de bolores localizadas, devido às condensações. Se o isolamento for contínuo pelo exterior, já não há necessidade de isolamento adicional para as pontes térmicas.

Calafetagem: Cerca de 15% da energia que se utiliza no aquecimento e arrefecimento da casa perde-se através das frinchas, neste caso isole as frinchas com fita adesiva de espuma, preparada para o efeito.


Janelas

Os envidraçados são áreas sensíveis para o conforto térmico da casa, uma vez que conduzem a perdas de calor no Inverno e aquecimento da casa no Verão.

Janelas: A utilização de vidros duplos com caixilharias de baixa transmissão térmica (por exemplo PVC), pode reduzir até 50% as perdas térmicas através das janelas, bem como o ruído exterior.

Protecção solar: os envidraçados com grande exposição solar (em especial os orientados a sul), devem ter elementos de protecção, como persianas exteriores ou palas por forma a minimizar os ganhos solares no Verão e maximizar os ganhos solares no Inverno.

Fachadas envidraçadas e clarabóias: Deverão ser criadas condições para aproveitar a ventilação natural, com entradas ao nível inferior e saídas ao nível superior.


Sombra

Um correcto sombreamento evita consumos de energia desnecessários, deixando entrar o calor no Inverno e protegendo a casa dos raios solares no Verão. Coloque portadas, estores exteriores e palas ou plante árvores de folha caduca, de modo a minimizar o aquecimento no Verão, tornando a casa mais fresca e a maximizar a entrada de luz solar no Inverno. No jardim coloque arbustos nos lados mais ventosos para cortar o ar frio, tornando o aquecimento mais eficiente durante o Inverno.



Pintura

• As cores utilizadas nas fachadas e coberturas também influenciam o conforto térmico.

Seja selectivo na escolha da cor da sua casa, considerando que as cores claras não absorvem tanto calor como as cores mais escuras. Enquanto uma fachada branca pode absorver apenas 25% do calor do sol, a mesma fachada, pintada com cor preta pode absorver o calor do sol em 90%. Deste modo as cores claras reflectem melhor a luz e diminuem a necessidade de iluminação artificial.

• Mas caso viva numa zona muito fria, é mais eficiente utilizar tons mais escuros.

• Prefira tintas de água às de base solvente.


Dicas para uma casa ecológica:

• O lado Norte da casa deve ser reservado a W.C.s, arrumos, ou outras divisões que necessitem de poucas aberturas (ou mesmo nenhuma) para o exterior. É nesta orientação que se originam grandes perdas térmicas através do vidro durante a estação fria.

• As fachadas envidraçadas originam grandes ganhos térmicos na estação quente e perdas térmicas muito consideráveis durante a estação fria, o que implica sistemas de climatização adicionais para corrigir este efeito. A área de envidraçado de uma divisão não deve ultrapassar 15% da área de pavimento dessa divisão.

• Devemos também tirar partido do sol no que respeita a iluminação. Prefira divisões iluminadas naturalmente para minimizar a necessidade de iluminação artificial. Existem no mercado equipamentos de transporte de luz natural para divisões não iluminadas. Este “transformador de luz natural”canaliza a luz do exterior para o interior.

• Se o pavimento de sua casa estiver em contacto com o solo, opte por isolantes térmicos imputrescíveis e resistentes à água, ou pavimentos com caixa-de-ar e devidamente impermeabilizados para evitar perdas térmicas ou outras patologias associadas através do solo.

• A renovação do ar interior é muito importante para que se mantenham as condições de salubridade interior nos edifícios. Uma casa insuficientemente ventilada poderá gerar humidade através dos vapores que se formam, afectando o conforto ou mesmo a saúde dos habitantes. Verifique se as caixilharias possuem dispositivos que permitem a ventilação.

• Se vai construir a sua casa, adopte uma forma rectangular, pois as formas em L, T ou U aumentam o número de paredes exteriores, que ficam expostas ao frio do Inverno.

• Proteja as portas de entrada em casa com portas interiores, formando halls de entrada que dificultam a entrada do frio ou do calor na casa.

• Posicione a chaminé da sua lareira numa parede interior, de modo a que o calor gerado não se perca e seja conservado no interior da casa.

• Dê especial importância aos materiais utilizados, preferindo os de baixo impacte ambiental, não só na sua produção, mas também ao longo da sua vida útil. Informe-se sobre o poder de reutilização ou reciclagem dos materiais utilizados na sua casa.

• É importante escolher materiais homologados e/ou com marcação CE e, nos casos mais importantes, solicitar os certificados de conformidade de acordo com as especificações aplicáveis, emitidos por entidades idóneas e acreditadas, seguindo as instruções dos fabricantes para a aplicação dos mesmos.


APLICAÇÃO DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS NA CONSTRUÇÃO

Colectores Solares Térmicos

É um dos sistemas mais acessíveis para aquecer a água. No Kit a instalar, para além dos colectores solares, é incluído um acumulador que tem a função de armazenar água quente. Estes equipamentos captam a energia do Sol e transformam-na em calor, permitindo poupar até 70% da energia necessária para o aquecimento da água.

Principais Aplicações:

• Produção de Água Quente Sanitária (AQS), para uso doméstico, hospitais, hotéis, etc.

• Aquecimento de piscinas

• Aquecimento e arrefecimento ambiente

• Produção de água a elevadas temperaturas destinada a uso industria



Painéis Solares Fotovoltaicos

Estes painéis constituem uma das mais promissoras formas de aproveitamento da energia solar. Através de células fotovoltaicas, a energia contida na luza do Sol é convertida em energia eléctrica. Podem ser utilizados em locais isolados, sem rede eléctrica, ou como sistemas ligados à rede.


Principais Aplicações:

• Electrificação remota: actualmente uma das principais aplicações da energia fotovoltaica é a possibilidade de fornecer energia eléctrica a lugares remotos.

• Sistemas autónomos: Bombagem de água para irrigação, sinalização, alimentação de sistemas de telecomunicação, etc.

• Integração em edifícios: a integração de módulos fotovoltaicos na envolvente dos edifícios (paredes e telhados) é uma aplicação recente, podendo representar reduções de custos construtivos e energéticos. A energia produzida em excesso pode ser vendida à companhia eléctrica, e quando existem insuficiências, esta pode ser comprada.


Sistemas de Aquecimento a Biomassa

A Biomassa subentende o aproveitamento da matéria orgânica (madeira, produtos e resíduos agrícolas, resíduos florestais, resíduos animais, resíduos de alimentos; resíduos sólidos, plantas aquáticas e algas, etc.). Em casa, pode ser utilizada em sistemas de aquecimento representando significativas vantagens económicas e ambientais.



Micro-turbinas Eólicas

As micro-turbinas eólicas são sistemas accionados pela energia do vento para produzir electricidade. Embora as micro-turbinas eólicas mais comuns sejam colocadas no terreno, existem umas de pequena dimensão que podem ser aplicadas no topo das habitações. Podem significar uma redução do consumo de electricidade de 50% a 90%.



Bombas de Calor Geotérmico


Este sistema aproveita o calor do interior da Terra para aquecimento ambiente.

Relativamente às caldeiras convencionais, as bombas de calor geotérmico actuam como máquinas de transferência de calor. No Inverno absorvem o calor da Terá e transportam-no para o interior da casa. No Verão funcionam como ar condicionado, retirando o calor que está instalado dentro de casa para refrigerá-lo no solo.



DIA NACIONAL DA ENERGIA - 29 de Maio

26 - 30 de Maio

• Seminário: “Energia renovável e Sustentabilidade”.
• Campanha de troca de Lâmpadas
• Exposição de Energias Renováveis
• Carro híbrido e segway








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